E se as estrelas fugirem
E as ondas pararem?
E se os tristes sorrirem
E os anjos matarem?
E se as asas não baterem
E as gotas não caírem?
E se os mortos viverem
E das campas saírem?
E se desaparecer a confiança
E não houverem segredos?
E se acabar a segurança
E aparecerem os medos?
E se o claro escurecer
E o perdido encontrar?
E se o achado desaparecer
E o escuro clarear?
E se o princípio for o fim
E o grande for o pequeno?
E se fores igual a mim
E o remédio for veneno?
E se o mudo for falador?
E se a diversão for aborrecida?
E se o ódio for o amor?
E se a muda for ouvida?
E se o gigante for o anão?
E se o azar for a sorte?
E se o impossível tem solução?
E se a vida for a morte?
O que é que vais fazer?
Esperas que te vá ajudar?
Quero fazer-te ver
Que tens que pensar.
quarta-feira, 21 de maio de 2008
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