(O Fim do Começo do Fim)

Os esgotos me regurgitam
Os céus me cospem fora
De trágicas atmosferas renasço novamente
E agora estou sem você agora

Dentro do seu mundo de extravagâncias
Pra me ocupar de desejos noturnos feitos para serem fatais distrações
Até o começo do final dos tempos

Há esperança onde vives?
As pessoas realmente têm mudado depois de você?
Te deixa feliz você fazer alguém tão estranho?
E no seu mais negro momento, seguro a chama do
mistério da sua falta de senso
Dá pra ver o mundo consumido em minha própria dor
Estranho

Suba nas minhas costas
os replays passaram pra você
Abandono minhas visões para espreitar por trás da
claridade
Pois sou cor de cristal
Sou cobertura despedaçada
E sou o rei ateu dos anjos revoltosos
acabando com o seu simples fim

Há amor onde vives?
As pessoas têm chorado?
Te deixa feliz você acabar com mais um estranho?
E no meu mais negro momento, seguro a chama do
mistério que habita dentro de você e da sua falsa depressão
Dá pra ver o mundo consumido em sua própria falta de amor

Os Zeppelins chovem sobre mim
As armas do amor em desastre, estão formando pilhas a me sufocar
Uma sombra repousa por entre você e ser feliz
Desafiando o seu futuro planejado
Isolado

Há esperança de ser realmente feliz onde vives?
As pessoas têm mudado, sabia?
Te deixa feliz ser você e só você no seu mundo estranho?
E no seu mais negro momento, segure a chama do
mistério
Dá pra ver o mundo consumido em seu próprio egoismo
Estranho?
O que é
Estranho
Para você ser amada e afastar a todos
Ou ver alguém chorar só por medo
Do Começo que é o Fim para seu Governo

Mande um pulso do seu coração ao vazio gritando em
você
Reviva as imagens que por acaso passaram
Pois agora está só
O mundo está perdido e cansado de suas brincadeiras de ser feliz
E os com quem brinca
São de carne e sangue e você só faz nos desintegrar
Sem nada mais pra brincar

Há algo onde deveria seu coração viver?
Há pessoas no mundo tirando você?
Te deixa feliz fazer os outros sofrerem?
E no seu mais feliz momento, seguro a chama da dor
Da solidão do seu mistério
Podemos ver o mundo consumido em minha própria dor

Nascido da destruição
O último numa fila de últimos
A pálida princesa de um palácio partido
E aí vem o reino da rainha
Despencando aquilo que jaz destruído
E ela é soberana de um lugar onde nada vivera por mais de algumas noites
De covardia e distrações
Há esperança onde vives?
E as pessoas, tem servido de cobaias com outro nome mais bonitinho?
Te deixa feliz você ser assim?
Podemos ver o mundo consumido em sua própria rancor

Os ponteiros pararam antes que eu percebesse que estavam contando
Os céus não podem me ignorar
Ninguém poderia nos separar
Pois sou tudo o que restou
O eco lança pra longe de mim
A sombra perdida do meu lado
Não há mais motivo para disfarçar
Pois agora posso recomeçar
Há esperança onde vives?
E as pessoas, têm mudado?
Te deixa feliz você ser tão?
E no seu mais negro momento, seguro a chama do
mistério
Podemos ver o mundo consumido em sua própria dor
Estranho