quinta-feira, 9 de julho de 2009
Preciso poder gritar com você e preservar o respeito em potes transparentes etiquetados sem o prazo de validade (((d-_-b)))
Falo pras paredes ( pessoas )
E elas me escutam
E me irritam
Em silêncio
E algumas rachaduras
Grito pras paredes ( pessoas )
E elas me fitam
E sufocam
Entre tintas descascadas
E sujeiras
Mais que o coração não cansa
O amor alcança um eterno sem fim
E as lagrimas mortas pelo chão
- da outra estação -
Ainda são feridas
Ainda são o que são
Ainda são (pra sempre)
Falo pras pessoas (paredes)
E elas me evitam
E me cansam
Com manias e algumas implicâncias
Grito pras pessoas (paredes)
E elas me esnobam
E bajulam
Entre interesses
E paixões
Mais que a garganta que não cansa
A voz alcança um tempo sem fim
E as folhas mortas pelo chão
- da outra estação -
Ainda são bonitas
Ainda são perfeitas
Ainda são (pra sempre)
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