Ela e o seu sorriso branco e o seu halo de verão
Uma deusa coroada chegando, presentinho na mão
Ele sabia: ela era dele, mas, ele dela, não
Confessar isso fere a carne, a boca amarga
Ele tinha um segredinho escondido, um detalhe: outra paixão
Ela escutou dizer, mas não deu ouvidos, era só excitação
Estendeu-lhe a mão com uma aliançinha, ele escondeu a frustração
De não poder, alí, a angustia matar
Só disse:
Uh, uh, uh! Alice
Alice, a carne é fraca!
Desejava muito acabar com aquilo, mas alí seria em vão
Pois, ainda havia muito carinho, fora dela o seu coração
Até o dia em que um amigo, inibido, veio e lhe apertou a mão
Sussurrando em seu ouvido aquela frase
Dizendo:
Uh, uh, uh! Alice
Alice, a carne é fraca!
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