Não quero mais ser um coadjuvante,
Para ser lembrado apenas por um lapso.
Estou farto de pensamentos disfarçados em abstrato
Ziguezagueando por entre linhas de raciocínio.
Quem é o criador?
O poeta que se torna escravo de suas musas,
Ou o papel que as alforria silenciosamente?
Perguntas sem respostas,
Cuja desculpa se encontra
No último parágrafo.
Cansei de ser o fardo de uma pena
E depósito de frustrações.
Quero libertar-me desse jugo
E prender-me em minhas próprias idéias
Ser o personagem da minha própria pessoa.
Quero atuar em meu próprio mundo
Ser a minha gramática,
Sem uma sentença que me condene.
Quero descobrir o meu verdadeiro papel
Poder enxergar a mim mesmo
Não sobre uma escrivaninha fria e empoeirada
Cujo tempo a esqueceu no esquecimento,
Mas sim em cada alma
... Em cada poesia.
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