Confesso

Confesso tá dificil conter as lagrimas esses dias sabe aquele no na garganta que não passa
Aquela angustia no peito que aperta é as palavras tem saído de mim na velocidade da luz
Mais a dor ta fazendo morada nesse peito, ultimamente choro por tudo poxa to me sentindo
Numa fragilidade só sei que para mim com 1. caquinhos de altura é meio complicado mais
Fazer o que queria ter nascido sínico cafajeste e sem ser sensível a maioria das coisas que
fazem ir as lagrimas, mais cada um carrega sua cruz mais esses olhos fechados estão cada vez mais
fechados, não quero ver, não quero ler e nem quero ser nada, acho que tudo o que poderia fazer já fiz aqui nessa terra fui um pouco de tudo e sinceramente, não tenho forças e nem quero ter para me reerguer desta, sempre disse que no dia que livrasse de todas as correntes que me prendiam poderia ser feliz o engano meu é = a ser de menor e achar que 18 tudo muda num passe de magica, tava lembrando a instantes atras de uma vez que sentando no Iguatemi eu logo eu que sempre fui como Marcos diz ultra radical com o mundo chorava copiosamente, por que sentia uma dor que acho que nunca mais vou sentir na vida pois não tenho mais o orgão em mim que me fizera sentir tal dor, era tão forte que soluçava parecendo criança esses olhinhos ficaram tão vermelhos que ninguém conseguia ver o castanho que tem neles é complicado falar disso ainda pois carrego comigo uma ferida ainda aberta no peito que é como se fosse uma divisão do antes e depois ou do que havia e do que não há mais hoje em mim eu vejo as dores do meu silêncio e me fico a me perguntar como e não sábio, profeta ou qualquer ser que desvende esse mistério.

Muitas vezes perguntei aqui mesmo no blog onde me perdi, agora que as lagrimas molham o teclado a lente do óculos eu vejo onde quando e como eu me perdi, andei e vários dias sem destino, chorava por tudo musica, filme ou seja me tornei o menino das lagrimas quase me internei numa bolha inextricável, mais preferi perecer aqui fora mesmo, não sei se é tempo não sei se é data ou simplesmente ainda a ferida que dói mais sei que as lagrimas que nunca foram voltaram de vez como a maré de março em meus olhos e assim sigo num rio onde o amor se esvai cada dia mais.